quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Desculpem, mulheres sensatas, calmas e razoáveis desse mundo (eu sei que vocês estão aí!), mas definitivamente, a grande maioria que representa vocês é absolutamente pinel.
Você está lá, sorridente, andando pela rua, cagando, comendo, pela internet, vivendo na sua doce e prezada simplicidade e fica sempre pensando: "Ahh, a Luisa Ninguém, ela tem tanto a ver comigo. Se a gente ficasse junto... Talvez eu devesse comentar isso com ela. Talvez sentar e falar que eu acho sinceramente que a gente deveria ter alguma coisa junto." "Afinal, ela é razoável, inteligente, talvez ela concorde feliz, e nós começamos uma coisa boa juntos e sem complicações". Mas isso é só ilusão nossa, a gente é genialmente iludido. Cada menininha linda, sorridente, prática, calma e tudo mais, meu caaaro, meu caro, se a gente pudesse sempre medir a quantidade de inseguranças, manias, loucuras (das doentes), insensatezes, etc que estão ali naquela cabeça, engatilhadinhas e doidas pra voar desastrosamente em cima do primeiro ingênuo que tiver a sorte de namorar ela. Se a gente pudesse!... nos livraríamos de muita coisa, e estaríamos sozinhos também.

O cara mais organizado, esperto e disciplinado pode ter a vida jogada de ponta cabeça, pode se perder totalmente no meio das confusões inúteis e sem sentido de uma garota. Você pode continuar insistindo, disciplinando o suficiente sua mente para sempre colocar sua razão para processar as situações, mas vai chegar uma hora que o limite de todo mundo chega. Você pode fechar os olhos e os ouvidos se tiver a clareza e a sorte necessária para perceber isso. Ou senão... Bom, os hospícios continuam lá.
Mas me escute, saiba a hora de não escutar mais, não tentar mais entender. Não precisa fazer nada. Tente (sei que é difícil!) falar: "Bom, tudo bem. Então tá bom." Ou alguma coisa do tipo que sirva pra encerrar o assunto. Ela não quer achar uma solução, ENTENDA ISSO. Você vai atrás disso, mas não é o que ela quer. Você nunca vai saber o que ela quer. Encerre o assunto que depois isso passa, para o bem ou para o mal, você continua lá, firme e forte, cagando, comendo e andando. Se isso estiver assim, sinta-se com sorte.

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